terça-feira, 8 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

AMAR - Verbo Intransitivo






Quando encontrar alguém
e esse alguém
fizer seu coração parar de funcionar
por alguns segundos,

Preste atenção:
Pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e neste momento,
Houver o mesmo brilho intenso entre eles,

Fique alerta:
Pode ser a pessoa que você está esperando
desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso,
Se o beijo for apaixonante,
E os olhos se encherem d'água neste momento,

Perceba:
Existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia
for essa pessoa,
Se a vontade de ficar juntos
chegar a apertar o coração,

Agradeça:
Deus te mandou um presente divino O AMOR.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro
Por algum motivo e em troca receber um abraço,
Um sorriso, um afago nos cabelos,
E os gestos valerem mais que mil palavras,

Entregue-se:
vocês foram feitos um pro outro...
Se por algum motivo você estiver triste,

Se a vida te deu uma rasteira
E a outra pessoa sofrer o seu sofrimento,
Chorar as suas lágrimas e enxugálas com ternura,

Que coisa maravilhosa:
Você poderá contar com ela
em qualquer momento de sua vida...

Se você não consegue dirigir com as duas mãos,
Porque não pode deixar de tocar a outra pessoa
Nem por um instante...
Que incrível!!

Vocês estão correndo perigo
e nem se dão conta disso...
Simplesmente não conseguem se desgrudar.

Se você conseguir, em pensamento,
Sentir o cheiro da pessoa
como se ela estivesse ali do seu lado...

Se você conseguir adivinhar
o que ela comeu no jantar,
Mesmo sabendo que ela tem dez pratos preferidos...

Se você conseguir saber
o que está incomodando a pessoa,
Mesmo que aparentemente esteja tudo bem...

Se você souber exatamente o momento do filme
em que ela vai estar chorando,
mesmo sem olhar pra ela...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,
Mesmo ela estando de pijamas velhos,
Chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue andar pelas ruas,
Sem deixar de segurar a mão da outra,
Mesmo que um poste atravesse os dois ao meio...

Se você consegue ficar somente 15 minutos aborrecido depois de uma briga
e terminar tudo somente por meia hora...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro
que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar,
De maneira nenhuma,
um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e,
mesmo assim tiver a convicção
que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir morrer,
antes de ver a outra partindo...
É o amor que chegou na sua vida.
É uma dádiva.

Muitas pessoas apaixonam-se
muitas vezes na vida,
Mas poucas amam
ou encontram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e,
por não prestarem atenção nesses sinais
Deixam o amor passar,
sem deixálo acontecer verdadeiramente.
É o livrearbítrio.

Por isso, preste atenção nos sinais...

Não deixe que as loucuras do dia a-dia
O deixem cego para a melhor coisa da vida:

O AMOR!

Mário de Andrade

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A POESIA CONCRETA

A poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes pláticas).

Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial através da publicação da revista “Noigrandes”, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos.

Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira.

O poema do Concretismo tem como característica primordial o uso das disponibilidades gráficas que as palavras possuem sem preocupações com a estética tradicional de começo, meio e fim e, por este motivo, é chamado de poema-objeto.

Outros atributos que podemos apontar deste tipo de poesia são:

- a eliminação do verso;
- o aproveitamento do espaço em branco da página para disposição das palavras;
- a exploração dos aspectos sonoros, visuais e semânticos dos vocábulos;
- o uso de neologismos e termos estrangeiros;
- decomposição das palavras;
- possibilidades de múltiplas leituras.

POESIA CONCRETA





POESIA CONCRETA







TRABALHO REALIZADO COM A TURMA DO 5º CICLO DA EJA - ESCOLA BÁSICA PROFESSORA JUDITH DUARTE DE OLIVEIRA

Foi desenvolvido um projeto interdisciplinar sobre Ervas Medicinais e os alunos do 5º ciclo produziram poesia concretas sobre essas plantas.

Ficou show...

Prof. Luciano Russi

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ANDRAGOGIA


Trabalho apresentado a Professora Ms. Leila Carla Flohr, da disciplina de Andragogia - Pós Graduação

ESTUDO DE CASO

“Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”

Fernando Pessoa

Todos os homens, todos os seres, todas as coisas existentes devem provar as emoções, saborear cada ato e cada sensação para se sentir pleno.

O homem em sua plenitude deve ser o protagonista de sua história, organizando seu mundo e transformando outros mundos. Cada homem permeia esse caminho através dos conhecimentos adquiridos, alguns recebidos na escola, instituição, outros recebidos na vida.

A escola tem o papel fundamental na construção de vida do homem, pois deve ter uma prática de educação transformadora, emancipatória e humanizadora, voltada para a realidade concreta da comunidade, seus objetivos e anseios, denunciando todas as formas de opressão e de degradação da dignidade humana, e, elevando a criação e a recriação da sociedade e do mundo.

Porém, a escola exclui as diferenças, deixando a margem de seus “muros e mundos” um cinturão de analfabetos “letrados e iletrados” desmotivados, que servirão de massa de mão-de-obra para os modernos “senhores donos das grandes empresas.

É função do poder público, por meio da escola, resgatar essas pessoas marginalizadas por meio de sua autoestima e propiciar uma educação de qualidade, para que esta possa progredir financeiramente e intelectualmente, tornando-se um agente eficaz de transformação.

“ (...) Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva, porque capaz de amar. (...)” Paulo Freire.

Portanto, quando se trata do desenvolvimento cognitivo de um adulto, temos que levar em consideração a realidade em que ele vive, a razão pela qual está buscando conhecimento, a sua capacidade, e qual o motivo que o levou a frequentar uma sala de aula.

Cabe ao professor a motivação desse aluno, desenvolvendo assuntos para que ele possa transformar situações do seu cotidiano.

Normalmente o diálogo leva facilmente esse aluno a expor experiências vividas em seu trabalho, viagens, família e convivência social. O professor busca orientar esse diálogo e leva-lo a escolher ou a se interessar por algo que ele queira aprender, de acordo com suas necessidades, a sua maturidade de vida.

“ (...) Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidade para a sua própria produção ou a sua construção (...)” Paulo Freire.

A vida do aluno é o centro de todo o seu saber, levar esse a dividir essas experiências de vida ajuda-o no desenvolvimento cognitivo e estimula sua vontade de estar buscando novos conhecimentos.

Esses conhecimentos normalmente vem para a sala de aula através de sua oralidade. Muitos não possuem a escrita, mas são ricos na oralidade.

Como a permanência na educação ainda é um privilégio de poucos, uma quantidade gigantesca ainda permanece a margem do domínio de uma norma culta para a escrita. Afinal se formos acreditar no mito de uma língua única, existem milhões de pessoas neste país que não tem acesso a essa língua. Claro que também falam o português, mas não o padrão, tem sua gramática particular, que, no entanto não reconhecida como válida, que é desprestigiada, ridicularizada, alvo de chacota, por parte dos falantes da gramática padrão.

“ ... todas as escolas e demais instituições voltadas para a educação abandonem esse mito de ‘unidade’ do Português no Brasil e passem a reconhecer a verdadeira diversidade linguística de nosso país para melhor planejarem suas políticas de ação junto à população amplamente marginalizada dos falantes das variantes não padrão...” Marcos Bagno.

É dever da escola resgatar a linguagem desse aluno e “ propiciar as condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ou a professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se...” (Freire), ou seja, construir juntos o conhecimento.

Segundo o conceito de adulto defendido por Oliveira: “...adulto é um indivíduo maduro suficiente para assumir as suas responsabilidades por seus atos diante da sociedade...”

Então utilizando os quatro aspectos que o autor considera para traçar um conceito mais completo e objetivo da capacidade humana: sociológico, biológico, psicológico e jurídico, analisaremos um aluno característico da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Em consideração: 1) a capacidade sociológica: é independente e responsável, demonstra isso chegando no horário, comparecendo com freqüência nas aulas, trabalhando de motorista de caminhão. Tem carro próprio, motivo que o levou a procurar a EJA (tirar a habilitação; 2) a capacidade biológica: ele é considerado potencialmente reprodutivo, é casado, tem dois filhos, logo é capaz de perpetuar a espécie; 3) a capacidade psicológica: demonstra uma certa dependência, demonstrando insegurança na aprendizagem. Tem dificuldades em assimilar o conteúdo mesmo que este seja transferido paralelamente com sua realidade. Não consegue usar de suas experiências para somar conhecimento; 4) a capacidade jurídica: trata-se de uma pessoa aparentemente apta para responder por seus atos e também tem bom comportamento em ambiente social. Não demonstra agressividade ou rigidez em suas atividades.

Por ser uma pessoa que tem grande dificuldade na escrita e na leitura, faz-se necessário um estudo dirigido. Toda produção textual é um vai-e-vem entre aluno e professor, até que fique relativamente satisfatória. Isso se dá também, pelo motivo de a leitura ser relativamente ruim.

“Escritor competente é aquele que adquiriu satisfatoriamente o código escrito e que, além disso, desenvolveu processos eficientes na composição do texto” Cassany

Portanto, o aluno está no processo, já que :” ... podemos reconhecer pessoas que falam como um livro e também pessoas que escrevem como falam...” Cassany. Se o meio onde aluno está propiciasse uma linguagem mais culta, certamente o seu desenvolvimento seria melhor.

Consequentemente, é indispensável a este aluno possibilitar muitas habilidade na construção textual: discriminar as informações relevantes das irrelevantes, estrutura-las numa ordem cronológica e compreensível, escolher palavras adequadas, ligar frases entre si, constituir parágrafos, até chegar a um texto coeso e coerente. Para isso é necessário trabalhar paralelamente:

1- as experiências do aluno, que segundo Freire, devem ser valorizadas;

2- a correção do professor, realizada durante o processo.

Ensinar assim, é certamente, mais difícil do que distribuir rótulos de certo ou errado para o nosso aluno, mas é mais justo e democrático.

Referências:

BAGNO, Marcos. Português ou Brasileiro? – um convite a pesquisa. São Paulo: Parábola, 2001

BAGNO, Marcos, Preconceito Lingüístico - o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2001

CASSANY, Daniel. Descrever o escrever: como se aprende a escrever. Itajaí: UNIVALI, 1999

DE NICOLA, José. Fernando Pessoa. São Paulo: Scipione, 1995

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paulinas, 1986

Poeminha do Contra


Todos esses que ai estão
atravancando o meu caminho
eles passarão...
eu passarinho!

Mário Quintana

PROJETO - GÊNEROS TEXTUAIS


1- TEMÁTICA

Título - Criando e Recriando

Produção Textual: Gêneros Textuais

2- PROBLEMÁTICA

Como fazer com que os alunos produzam diferentes Gêneros Textuais empregando a norma culta, respeitando-se as competências sociocomunicativas?

3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. CONCEITO DE TEXTO

A palavra texto provém do latim textum, que significa “tecido entrelaçado”. Há, portanto, uma razão etimológica para nunca esquecermos que o texto resulta da ação de tecer, de entrelaçar unidades e partes a fim de formarmos um todo, pois a textura ou tessitura de um texto permite uma rede de relações que garante a coesão de sua unidade.

A posição semiótica a respeito do contexto e da compreensão do texto, inclui-os no seu campo de pertinência, considerando-o também um objeto estritamente linguístico, definindo o mundo real que lhe serve de referência como uma linguagem, um texto, suscetível, portanto, de ser analisado com os mesmos princípios metodológicos aplicados à análise do texto.

A IMPORTÂNCIA DE ESCREVER

Para Simone de Beauvoir, escrever é desvendar o mundo, pois, compreensão da relação entre escrever e desvendar o mundo, também implica em construir, dar forma às nossas fugidias sensações, emoções, reflexões sobre o mundo e , portanto, sobre nós mesmos.

Para BARBOSA (1990), “Quando escrevemos livremente estamos, então, esculpindo a nossa vivência, a nossa experiência humana na trajetória de luzes e sombras que nos vai desenvolvendo, nos vai comprometendo com tudo aquilo em nós acreditamos.”

Em outras palavras, faz parte do ato de escrever o exercício de ler a dimensão do mundo, a dimensão do eu no mundo, que se quer expressar. Por isso, podemos dizer que escrever é, um modo de viver, é uma liberdade palpável através do qual transformamos em algo legível – e assim transmissível ao outro, inclusive o que mora dentro de cada eu – o conjunto de fragmentos que somos feitos.

Porém, a produção de um texto adequado resulta de um trabalho longo e difícil, que requer muito empenho. A fase de planejamento de um texto é pouco conhecida e utilizada pelos estudantes, que, ou começam a escrever assim que recebem o tema a ser desenvolvido, ou esperam inspiração surgir de algum lugar, mordendo a caneta e olhando para cima. A espera da inspiração, quando não está associada a um raciocínio ativo sobre a composição, é pura perda de tempo.

É necessário que o aluno-escritor conheça o objeto a ser escrito e tenha motivação ao planejar suas atividades. Planejar significa economizar e distribuir o tempo disponível. Distribuir o tempo é indispensável para escrever a redação no prazo que se tem.

“A invenção vem da imaginação e a imaginação é um labirinto em que o difícil não é a saída, é a entrada” (Rubem Fonseca)

Antes de começar a escrever, devemos recolher o material, as idéias, os fatos, as observações, com as quais elaboraremos o texto. A fase de seleção da informação é muito importante: recolher a informação própria ao assunto tem a finalidade de nos deixar à mão o material sobre o qual iremos escrever.

FOUCAMBERT (1994): “Uma informação contínua sobre o que é leitura, sobre a maneira de aprender, sobre as relações entre as situações de aprendizado e as intervenções de ensino, sobre as razões vinculadas à responsabilidade por conferir o estatuto de leitor a um indivíduo, além da prática sistemática de atividades reflexivas para teorizar as estratégias de elucidação da escrita (...)”

Ler é interpretar, é alastrar-se humanamente em infinitas direções, e é também incorporar à nossa experiência o sonho de outras pessoas.

Ler, reler, conhecer, reconhecer, criar. Nós criamos um texto quando lemos o texto. Na verdade, o que lemos não é exatamente o que está escrito, mas o que nos chama atenção, o que nos aguça a sensibilidade, dentre um mar de palavras.

Quando escrevemos, estamos interpretando, estamos lendo algum aspecto do mundo, do eu no mundo, do eu com os outros.

Para aprendermos a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se propôs a produzí-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever.

Um escritor competente é alguém que, ao produzir um texto sabe selecionar o gênero, escolhendo aquele que for apropriado a seus objetivos; que planeja o texto em função do seu objetivo e do leitor; que elabora um resumo ou toma notas durante uma exposição oral; que olha para o próprio texto como um objeto e verifica se está fusco, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto.

Portanto, escrever não é apenas traduzir a fala em sinais gráficos. O fato de um texto escrito não ser satisfatório não significa que seu produto tenha dificuldades quanto a manejo da linguagem cotidiana e sim que ele não domina os recursos específicos da modalidade escrita.

GÊNEROS TEXTUAIS

São maneiras de organizar informações linguísticas de acordo com a finalidade do texto, com o papel dos interlocutores e com as características da situação.

Aprendemos a reconhecer e utilizar os Gêneros Textuais no mesmo processo em que aprendemos a usar o código linguístico: reconhecendo intuitivamente o que é semelhante e o que é diferente nos diversos textos.

Do mesmo modo que desenvolvemos uma competência linguística quando aprendemos o código linguístico, desenvolvemos a competência sociocomunicativa quando aprendemos o comportamento linguístico. A definição de gênero está incluída na competência sociocomunicativa, que é aprendida intuitivamente, ou ensinada junto com as palavras e a estruturas sintáticas de uma língua, na escola ou fora dela.

Os Gêneros Textuais não se definem por aspectos formais ou estruturais da língua, estão ligados à natureza interativa do texto, ou seja, à sua funcionalidade, ao seu uso.

É pelo desenvolvimento da competência sociocomunicativa (competências transversais pessoais e interpessoais, relacionadas à capacidade de trabalhar em equipe, de planejar, de negociar, de encontrar alternativas, de liderança, de comunicação. Trata-se do saber ser, do saber intervir) que aprendemos a identificar os diferentes Gêneros Textuais.

Todo texto apresenta algo igual e algo diferente de outros textos. O igual corresponde ao que é típico da construção textual em determinado contexto social. O que é diferente corresponde às marcas dos usuários da língua. A identificação de um gênero depende desse conjunto de fatores, não apenas de um só.

Cada produção textual realiza um gênero porque é um trabalho social discursivo. As práticas sociais ou discursivas, por sua vez, determinam o gênero adequado.

4. OBJETIVOS

4.1. OBJETIVO GERAL

Produzir, dentro da norma culta da Língua Portuguesa e das competências sociocomunicativas, diferentes Gêneros Textuais.

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

*Produzir textos considerando sua finalidade e características;

*Utilizar recursos do sistema de pontuação;

*Resolver dúvidas ortográficas com a ajuda do dicionário;

*Reconhecer diferentes gêneros textuais;

*Planejar o texto: redigir rascunhos, revisar e cuidar da apresentação;

*Escrever diferentes gêneros textuais;

*Utilizar recursos linguísticos de coerência e coesão.

5. METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido pelos alunos da série 801 da Escola Básica Pe. José de Anchieta.

Terá o envolvimento da Professora do Laboratório de Informática, Katiane Cugik, que nos auxiliará na produção de gravação do CD de Poesias escritas e declamadas pelos alunos.

O projeto acontecerá da seguinte forma:

1º Momento – Os alunos trabalharão as unidades 09, 10 e 11 do TP3, conforme estipulado nos Encontros do Gestar II;

2º Momento – Os alunos produzirão diferentes Gêneros Textuais: História em Quadrinhos, Charge, Fábula e Poesia;

3º Momento – Exposição dos trabalhos;

4º Momento – Gravação de um CD com os poemas produzidos pelos alunos;

5º momento – Avaliação

6. CRONOGRAMA

DATA

04/08

05/08

11/08

12/08

18/08

19/08

25/08

26/08

15/09

22/09

23/09

30/09

01/10

06/10

07/10

13/10

1º Momento

x

x

x

x

2º Momento

x

x

x

x

3º Momento

x

4º Momento

x

x

x

x

x

x

5º Momento

x

Obs: Cada dia corresponde a 02h/aulas

7- EQUIPE DE TRABALHO

O trabalho será desenvolvido pelos alunos da série 801 com o auxílio do Prof. de Língua Portuguesa e terá a colaboração da Profª do Laboratório de Informática.

8- AVALIAÇÃO

Numa tendência libertadora o mundo é dinâmico, portanto, existe uma preocupação que vai além da compreensão de mundo, que respeita os valores e os diversos rítmos de desenvolvimento do aluno.
Num mundo globalizado, em que os meios de comunicação transfere conceitos, conhecimentos e cultura a todo o momento, a escola vive num dilema crucial, pois não acompanha tal agilidade e ainda tem por meta desenvolver no aluno uma consciência crítica da realidade para a transformação social.
Como avaliar por métodos tradicionais com todas essas mudanças? O nosso aluno de hoje precisa dar sua opinião, que nem sempre é a opinião do professor.
Hoje não se tem uma preocupação maternal com o uso da língua. Alguns preferem o uso de estrangeirismo e esquecem que “Minha pátria é minha língua” (Caetano). A escola tem esse dever social de resgatar a linguagem, e, ao desenvolver este projeto, os alunos tiveram contato com diferentes gêneros textuais, com diferentes mundos, com diferentes opiniões, que lhes deu liberdade de pensamento e de ação.
O projeto tornou a aula mais prazerosa, pois teve a participação de todos os alunos, que de uma forma ou de outra, desenvolveram o que lhes foi pedido, chegando à gravação de um CD de poesias, que eles próprios escreveram e gravaram.
Isso é oportunidade de crescimento. Isso é tornar o aluno um ser crítico, que transforma a sua realidade.

9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, e como se faz. 6ª ed. São Paulo: Loyola, 1999.

BARBOSA, Severino Antônio M. Redação: escrever é desvendar o mundo.6ª ed. Campinas: Papirus, 1990.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. PCNs: Língua Portuguesa./ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 3 – TP3: Gêneros e Tipos Textuais. Brasília, 2008.

CASSANY, Daniel. Descrever o Escrever: como se aprende a escrever; traduzido por Osmar de Souza. Itajaí: UNIVALI, 1999.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Clássicos Infantis - As Aventuras de Pinóquio


Conhecido pela maioria das pessoas como um boneco de madeira, desobediente, preguiçoso e ao mesmo tempo sensível e de bom coração, Pinóquio assemelha-se a maioria das crianças, e possue características comuns inerentes a idade, além disso ambos vão caracterizando sua personalidade no decorrer do tempo para lidar com situações comuns: solidão, amizade, respeito, honestidade...
A história de Pinóquio apresenta características de conflito, entre o bem e o mal, a transgressão e a ética, ou seja, o cotidiano de qualquer criança, adolescente ou adulto.
Os personagens, mesmo imersos na natureza, possuem características humanas profundas (o Gato e a Raposa, a Fadinha e o Grilo Falante) que acompanham Pinóquio no decorrer de sua história e ajudam-no a se tornar um sujeito de boa índole e a se transformar num menino de verdade.
Segundo Giovanni Micali (2002) "Pinóquio (...) é também uma ocasião para lembrar que muitos, a um grandíssimo número de crianças, é negado o direito fundamental de serem considerados, ouvidos ou respeitados em seus direitos (...)"
Portanto, não corra o risco de dizer que não conhece Pinóquio, pois corre o risco de ver o próprio nariz crescer!


Resumo:
Gepeto, ganha um pedaço de madeira de seu amigo também carpinteiro Mestre Cereja. Conforme vai trabalhando com o pedaço de madeira, este vai reagindo e ao ficar pronto foge. Gepeto é preso e Pinóquio volta para casa sozinho. Um grilo falante lhe dá conselhos. Esfomeado, Pinóquio sai a rua pedindo comida e ganha um banho frio em pleno inverno, para se aquecer acende o fogo e esquece os próprios pés que são queimados. Gepeto vende seu capote para comprar madeira e fazer novamente os pés de Pinóquio.
Gepeto compra livros para o boneco ir à escola, porém, este se desvia e vai parar num teatro de bonecos de pau. O diretor do teatro oferece ao boneco cinco moedas de ouro para que ele se apresente, porém é roubado pela Raposa e pelo Gato que o enforcam num grande carvalho. Pinóquio é libertado pela menina de cabelos azuis, e mentido sobre os acontecimentos seu nariz começa a crescer.
Pinóquio volta a cidade e é capturado por um lavrador que o coloca no lugar de seu cão que morreu. ao se libertar corre novamente ao encontro do menina de cabelos azuis, e descobre que ela está morta. Um gigantesco pombo carrega o menino até a praia. Pinóquio atira-se na água para salvar seu pai, e não encontra-o. Encontra-se novamente com a fada e revela seu sonho de ser gente. A fada promete conceder seu sonho, se for um menino bondoso.
Pinóquio é levado para a Terra dos Brinquedos, um lugar onde não se estuda nem trabalha... apenas brinca. Com o passar do tempo, transforma-se num burrinho. Ao cair no mar, os peixes comem a sua casca "animal"e Pinóquio volta a ser um boneco, salva Gepeto das garras de um tubarão e a bondosa fada o transforma num menino de verdade.

Bibliografia:
CALLODI, Carlo. As Aventuras de Pinóquio. São Paulo: Paulinas, 2004

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Comentário:

"Na sala de aula o professor precisa ser um cidadão e um ser humano rebelde" (Florestan Fernandes)

Diante da individualidade de cada cidadão e/ou aluno, cabe ao professor respeitá-la e ao mesmo tempo engrandecê-la, tornando-o independente e eficiente nas suas interpretações cotidianas e nas suas vivências comunitárias.
O professor, em sua sala, deve buscar metodologias e conteúdos para propiciar aos alunos as suas necessidades e não obedecer a rígidos critérios de conteúdo pré-estabelecidos e formatá-los como a sociedade estabelece.
Sendo referência para a comunidade escolar, e um formador de opinião faz-se necessário a clareza de suas ideias e atitudes como cidadão. O seu modo de pensar deve ser voltado a criar mudanças positivas e de atitudes no aluno e na comunidade em geral.
Portanto, na sala de aula, o professor deve ser um cidadão e um ser humano rebelde, que não se conforma com a mesmice, com a falta de criatividade e com a apatia. Um professor rebelde leva o aluno a criação, a interpretação e a leitura de mundo.

(trabalho realizado em equipe)