sexta-feira, 24 de julho de 2009

Clássicos Infantis - As Aventuras de Pinóquio


Conhecido pela maioria das pessoas como um boneco de madeira, desobediente, preguiçoso e ao mesmo tempo sensível e de bom coração, Pinóquio assemelha-se a maioria das crianças, e possue características comuns inerentes a idade, além disso ambos vão caracterizando sua personalidade no decorrer do tempo para lidar com situações comuns: solidão, amizade, respeito, honestidade...
A história de Pinóquio apresenta características de conflito, entre o bem e o mal, a transgressão e a ética, ou seja, o cotidiano de qualquer criança, adolescente ou adulto.
Os personagens, mesmo imersos na natureza, possuem características humanas profundas (o Gato e a Raposa, a Fadinha e o Grilo Falante) que acompanham Pinóquio no decorrer de sua história e ajudam-no a se tornar um sujeito de boa índole e a se transformar num menino de verdade.
Segundo Giovanni Micali (2002) "Pinóquio (...) é também uma ocasião para lembrar que muitos, a um grandíssimo número de crianças, é negado o direito fundamental de serem considerados, ouvidos ou respeitados em seus direitos (...)"
Portanto, não corra o risco de dizer que não conhece Pinóquio, pois corre o risco de ver o próprio nariz crescer!


Resumo:
Gepeto, ganha um pedaço de madeira de seu amigo também carpinteiro Mestre Cereja. Conforme vai trabalhando com o pedaço de madeira, este vai reagindo e ao ficar pronto foge. Gepeto é preso e Pinóquio volta para casa sozinho. Um grilo falante lhe dá conselhos. Esfomeado, Pinóquio sai a rua pedindo comida e ganha um banho frio em pleno inverno, para se aquecer acende o fogo e esquece os próprios pés que são queimados. Gepeto vende seu capote para comprar madeira e fazer novamente os pés de Pinóquio.
Gepeto compra livros para o boneco ir à escola, porém, este se desvia e vai parar num teatro de bonecos de pau. O diretor do teatro oferece ao boneco cinco moedas de ouro para que ele se apresente, porém é roubado pela Raposa e pelo Gato que o enforcam num grande carvalho. Pinóquio é libertado pela menina de cabelos azuis, e mentido sobre os acontecimentos seu nariz começa a crescer.
Pinóquio volta a cidade e é capturado por um lavrador que o coloca no lugar de seu cão que morreu. ao se libertar corre novamente ao encontro do menina de cabelos azuis, e descobre que ela está morta. Um gigantesco pombo carrega o menino até a praia. Pinóquio atira-se na água para salvar seu pai, e não encontra-o. Encontra-se novamente com a fada e revela seu sonho de ser gente. A fada promete conceder seu sonho, se for um menino bondoso.
Pinóquio é levado para a Terra dos Brinquedos, um lugar onde não se estuda nem trabalha... apenas brinca. Com o passar do tempo, transforma-se num burrinho. Ao cair no mar, os peixes comem a sua casca "animal"e Pinóquio volta a ser um boneco, salva Gepeto das garras de um tubarão e a bondosa fada o transforma num menino de verdade.

Bibliografia:
CALLODI, Carlo. As Aventuras de Pinóquio. São Paulo: Paulinas, 2004

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Comentário:

"Na sala de aula o professor precisa ser um cidadão e um ser humano rebelde" (Florestan Fernandes)

Diante da individualidade de cada cidadão e/ou aluno, cabe ao professor respeitá-la e ao mesmo tempo engrandecê-la, tornando-o independente e eficiente nas suas interpretações cotidianas e nas suas vivências comunitárias.
O professor, em sua sala, deve buscar metodologias e conteúdos para propiciar aos alunos as suas necessidades e não obedecer a rígidos critérios de conteúdo pré-estabelecidos e formatá-los como a sociedade estabelece.
Sendo referência para a comunidade escolar, e um formador de opinião faz-se necessário a clareza de suas ideias e atitudes como cidadão. O seu modo de pensar deve ser voltado a criar mudanças positivas e de atitudes no aluno e na comunidade em geral.
Portanto, na sala de aula, o professor deve ser um cidadão e um ser humano rebelde, que não se conforma com a mesmice, com a falta de criatividade e com a apatia. Um professor rebelde leva o aluno a criação, a interpretação e a leitura de mundo.

(trabalho realizado em equipe)